Homenagem do Colégio de Psicanálise da Bahia a Emilio Rodrigué

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Sou um analista da quarta ou da quinta geração. Abraham foi meu avô. Conheci um Jones um tanto irônico, polêmico na discussão de trabalhos de Bion e Balint. Fui vizinho de Mrs. Klein por mais de dois anos. Participei de seminários com Rickman. Glover e Anna Freud, e mais tarde troquei cartas com Winnicott. Tomei chá com Alix Strachey, servido por Mrs. Lindon, a bibliotecária do Instituto Britânico de Psicanálise. Do outro lado do Atlântico, na Costa da ego psychology, trabalhei, por mais de três anos na mesma clínica que David Rappaport e Erik Erikson. Possuo uma poderosa transferência com o passado, mas sou, ao mesmo tempo, um franco-atirador, um arqueiro free-lance, alguém que foi um jovem analista do tempo velho e que agora é um velho analista do tempo novo. Tenho um miradouro panorâmico do percurso do movimento psicanalítico. Permaneci um longo período na Associação Psicanalítica Internacional – IPA para logo ser agente de câmbio com esse furacão manso que foi o movimento Plataforma. Sou o analista das 100.000 horas.

(Rodrigué 1995)